Realizar uma tarefa determinada, dentro de um prazo, usando recurso de uma forma eficaz. Eis o be-a-bá da gestão de projetos.
Cada vez mais as empresas se utilizam de metodologias de gestão de projetos para realizar suas tarefas. Desde a implantação de um novo sistema, até a estruturação de um projeto de marketing, a gestão de projetos chegou para ficar no ambiente empresarial.
As premissas da gestão de projetos, contudo, não se aplicam apenas às empresas. Escritórios de advocacia podem se beneficiar bastante de suas ferramentas.
Primeiro, encarando suas rotinas a partir dessas ferramentas. Já há escritórios que usam essas técnicas para organizar diversas das suas rotinas. Contudo, mesmo o atendimento aos clientes pode ser encarado como um projeto. Eles envolvem, escopo, tempo e recursos. Otimizá-los gera valor para o cliente.
Também melhora a capacidade de o cliente avaliar o que está sendo feito no atendimento dos seus interesses.
Encarar sua atividade como um projeto, traz vários benefícios para o advogado. Primeiro, obriga ele a definir o escopo de trabalho com clareza junto com o cliente. Isso reduz possíveis ruídos na relação.
Segundo, ajusta uma lógica de tempo para a execução das tarefas e dá, pelo menos, uma perspectiva de prazo fundamental para as decisões empresariais.
Hoje já há dados tabulados de duração média dos processos que podem ajudar na tomada dessas decisões.
Por fim, o projeto define o fluxo financeiro relativo às suas diversas etapas, melhorando a capacidade das partes gerirem os aspectos econômicos relativos aos trabalhos. Pensar a partir das premissas do gerenciamento de projetos só traz benefícios para os advogados e para os clientes.
Olhando para outras culturas (especialmente nos EUA) já se vê uma preocupação em trazer a gestão de projetos para a advocacia. Essa parece ser uma tendência da profissão. Afinal, executar tarefas de um modo eficiente é fundamental para quem quer vencer no mercado da advocacia.
